__LUA VERMELHA
Na fome, o peso da sede em alívio confuso esparja na boca, contamina músculos contundidos na face toldada por fascínio de híbridos, sentenciados ao destino de fênix.
Sete estrelas do paraíso emprestam seu brilho ao olhar dos amantes, em comunhão do tempo. Corre água… Verte sangue!… Escorre veneno na saliva. Corre suor no vício lacrimejante… E o riso copula com o pranto leve, denso, adocicado.
No embate de vozes vorazes, GRITO tudo!… Tudo que o desconhecido supunha, rasgando o céu a unha na imensidão do proibido.
Piso na lua vermelha, deixo meu rastro de libido.