O que éramos, jamais voltaremos a ser! As linhas do tempo já se fixaram em nosso corpo; a leveza dos movimentos já não existe. Pensar, ler, caminhar… fazemos tudo num ritmo mais lento. Nada a reclamar, vivemos intensamente o esplendor de nosso apogeu físico. Nosso amor também se modificou: Não mais os arroubos da juventude, não mais a urgência da intimidade, não mais as ciumeiras bobas e nem as discussões acaloradas que terminavam em risos e beijos. Agora vivemos a serenidade do amor maduro, a certeza de que teremos um ao outro pelo resto do nosso viver. De tudo resta a constatação de que viver é lindo e muito mais, quando temos a benção de, juntos, trilharmos o difícil caminho da maturidade. Cika Parolin