Clay Werley: Uma tradicional valsa Sua ausência,…

Uma tradicional valsa

Sua ausência, terrível hecatombe a asolar meu coração. Me devastando, atentando contra minha autoestima, dilacerando-me e fazendo-me crer que esta é minha sina… Não me amas e vivo a insistir não aceitar tal condição…

Buscando motivos e sinais que justifiquem essa ilusão… Sonhando, fazendo de minha dor uma digna obra prima, sofro em silêncio, sofro em vão… Isso nunca termina.

Ouvi dizer que o amor sobressai na adversidade, e apenas a dificuldade alicerça o que se intenta conquistar… Mesmo cético, me vejo tentando crer nessa verdade…

Mergulhando de cabeça, ignorando que não sei nadar… Me mantendo perto, ombro amigo; esquecendo a vaidade. Em um sofrer entorpecido como uma valsa a se arrastar.

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