Velha poesia em novos poemas
Passamos o tempo curvados Um olhar fechado Nossos caminhos despercebidos Olhar focado Pequenas telas são o mundo Nelas estão todos Eu vejo e sou visto
Estamos cheios de tudo Conectados a todos E vazios Ansiosos, distantes do importante Somos crianças em um mundo novo Aprendendo um novo caminhar E de fato, nossos joelhos estão meio ralados.
Se nesse novo mundo existem dores Vez ou outra ha amores Amizades distantes, tão perto no tocar da tela O mundo vasto e menor que uma janela ou uma gaiola Um incompreensível novo mundo Emaranhado de hiperlinks, hipertextos, tags, cálculos binários Tão atraente espaço inexplorado Onde muitos amores morrem Outros amores nascem.