Sou espiga e o grão que retornam à terra. Minha pena (esferográfica) é a enxada que vai cavando, é o arado milenário que sulca. Meus versos têm relances de enxa… Frase de Cora Coralina.
Sou espiga e o grão que retornam à terra. Minha pena (esferográfica) é a enxada que vai cavando, é o arado milenário que sulca. Meus versos têm relances de enxada, gume de foice e o peso do machado. Cheiro de currais e gosto de terra.
Nota: Trecho do poema “A gleba me transfigura”, do livro “Vintém de cobre: meias confissões de Aninha”. 6ª ed., Global Editora, 1996, p.109.