Meu amor, preciso me afogar em poesia e vinho tinto Pode ser daqueles baratos que se toma no botequim da esquina e se ouve no ponto de ônibus o que não posso é continuar aqui enquanto lá fora o sol toca em você, e nele e nas folhas das árvores e tudo ganha mais brilho e cor Meu bem, preciso me afogar no suave das palavras de Jobim no lirismo de um copo de vinho quente,sim Quente, pois de frio, bastam as minhas tardes sobre esse ar superficial, onde as companhias não se falam ou sorriem Não sei se rio, ou choro queria eu, ser rio e correr sempre em direção a algo maior Veja bem, meu caro amigo não estou a reclamar de não estar em um bar Estou apenas com saudades de transcender os limites de mim.
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