As vezes, assim penso, vivo Um monólogo diário Atravessando as vielas Sem atalhos
Em frente ao mar Dedico-lhes meus devaneios Discorro sobre tudo Sem, ao menos, um pingo de receio
O mar atento Se comunica através de suas ondas Mergulhante, deslizante e ascendente Cabe a interpretação daqueles que mantém os olhos bem abertos