Quebrando as Correntes
Quem sou eu, Para algum lhe apontar? Somos todos cheios, repletos, Que nem conseguimos catalogar!
Máquinas perfeitas, E animais totalmente ?racionais?; Seres que se desgastam continuamente, Pelo apego aos vícios usuais.
Gula, cobiça, chata vaidade, Mentira, malícia, ingênua falsidade!
Sincero corrompido, Pelo universo que nos rodeia; Parecendo presas de aranha, Envolvidas em sua teia!
Pelo infinito cercados, Mas por dentro condenados, A estar enjaulados!
Por práticas de rotina, Que trazem o medo constante, De se aventurar! Futilidade como sina, Como uma viseira que só permite, Para frente olhar.
É necessário que olhemos, Ao íntimo do redor, E percebamos, Que podemos ir sempre mais além… Não se contentando em ter, Em nosso vocabulário apenas, A insignificância do contar das cédulas, Que vão de um a cem!
Enxergando o desenvolver nos preceitos, E nas ideias de todos os pensamentos; Entendendo, Que a engrenagem humana é demais, E evitar o poluir dos puros sentimentos.
Não se limitando a viver, em julgar, Os defeitos nos outros contidos. Apenas filtrar os próprios, E crescer no extremado evolutivo!
Diante disso, Só lhes digo mais uma coisa de coração: Colocar o verbo em uso é difícil, Se antes não rever, Os valores da razão!