Daniel Jonas: POÉTICA Fechar a tampa do abrigo e…

POÉTICA

Fechar a tampa do abrigo e respirar com serena convulsão lançando o grande dirigível da escrita

depois retesar o arpão e espremer o choco polvo seus tentáculos tensos na placa marmórea ou na balança

é um negócio violento, a testa escreve-se, um mundo progride, decanta-se a bolha do nível, esgaça-se a gaze

depois da fenomenologia dos petroleiros a refinaria, o guarda-nocturno de olhos na trovoada e solidão no monitor.

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