Ariano Suassuna
Os homens de barro Singela improvisação Com o arco desolado O sagrado e o profano Cantam as harpas de Sião.
O pasto incendiado E lá se vai um homem vestido de Sol! De cerne Armorial! Ao Auto da Compadecida A pena e a lei.
O nosso rebento nordestino No caminho da caatinga Sem caneta, sem papel Nas torturas de um coração Um adeus ao deserto do sertão!