Bandeira
Belo, belo, belo Surge no horizonte da estrela da manhã E se perde na estrela da tarde Em busca de uma alma única Uma luta pela vida inteira.
Chega o poeta do lirismo Da vida cotidiana Do sentimento universal Aquele que engoliu os sapos Num garboso manifesto da poesia.
Ao bater da cinza das horas Uma mágoa, uma melancolia Um ressentimento de perseguição A morbidez: Pneumotórax A vida um poema-piada.
Foge de um satânico carnaval Indo embora pra Pasárgada Em um ritmo dissoluto Vivendo na libertinagem das palavras Na labuta da lira dos cinquent?anos Um legado de brincadeiras com formas e inspiração.