Débora Gregorini: O tal do amor O que é o amor? Confesso…

Débora Gregorini: O tal do amor O que é o amor? Confesso…

O tal do amor

O que é o amor? Confesso que esta é uma pergunta que levei certo tempo para responder. Devo admitir também, que gostaria de respondê-la de uma forma mais meiga, romântica, por assim dizer. Porém, não acho justo, é tudo muito piegas pro meu gosto. Ouvi dizer que o amor é algo que faz com que as pessoas ajam de uma forma diferente, cometendo certas loucuras… Não, o nome disso é cachaça meus caros. O amor? É outra coisa. Li em outro lugar, que o amor é aquilo que faz seu coração disparar… Não, isso se chama taquicardia. O amor? É outra coisa. Intrigada perguntei para minha mãe, que me disse, que o amor é o que te faz queimar por dentro… Não mãe, isso é azia. O amor? É outra coisa. Apelando então para os estremos, questionei um funkeiro, e ouvi a seguinte resposta ” O amor é quando tu mira na mina, e fica alucinado quando ela meche o tamborzão”… Desconsiderei a hipótese, até porque quem gosta de tambor é banda de axé. O amor? É outra coisa. Abordei uma senhorinha na rua que contou-me que o amor é aquele sentimento que faz seu corpo estremecer…Não, minha senhora, este é o Mal de Parkinson. O amor? É outra coisa. Ouvindo uma música, descobri que o amor é a única coisa do mundo que não tem um fim… Não, isso é a Caverna do Dragão. O amor? É outra coisa. Cansada de respostas inúteis, e depois de muito pensar, cheguei a conclusão de que o amor é algo muito parecido com a felicidade e decidi defini-lo assim ” O amor é a força que te faz querer viver cada dia um minuto a mais, apenas para poder ficar mais tempo ao lado de quem se ama”.

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