DO AMOR DESAVISADO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Quem já viu coração raciocinar e conter o seu corpo já rendido, desmentir o cupido e dar à mente a razão que da mesma se perdeu? Não existe juízo, se o desejo se aliou à latência intravenosa, fez a prosa fugir, cedeu ao verso que gerou a fogueira da paixão… Nem há solo pros pés de quem caiu entre as teias do amor desavisado, o pecado evitável vira lenda… Coração não pertence ao corpo tátil; só a bomba que serve ao seu desmando e me flagra te amando sem querer…
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