Denis Santana: Desisto, não sou kamicaze desespero,…

Desisto, não sou kamicaze desespero, rota de colisão ferida se fecha com gaze não caio, tenho um corrimão

Nos olhos de mero andante sorri e bebi dum vulcão sofri como manada berrante sufocado de uma erupção

Não posso, sou renunciante nas mãos, me envolve um vento caio em prantos, dor torturante não tem jeito, sou puro lamento

Tão vazio está este pátio no silêncio ruge um leão há vozes e no fundo um rádio que figura, morrer por arpão

Respiro, desejo que arde confesso, ouvir sua dicção insisto, não sou kamicaze sincero, sou seu guardião.

(Kamicaze – Denis Santana – 2015)

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