Denylson Carlos: Lembranças torpes Mas uma vez a noite…

Lembranças torpes

Mas uma vez a noite cai… E as obras dos meus pensamentos Vagam sobre a biblioteca do meu ser… Aquelas lembranças íntimas De uma tarde ensolarada de verão Pingos de suor nos consumiam E do desejo queimava na paixão! Éramos dois jovens homens Doces, tenros, turvos, loucos Macios, sóbrios, lúgubres, roxos Da boca ardida a morder o outro! Paixão doente, maluca e torpe Era aquela onda quente Que passeava-me todo… Cavalgava em mar Em terra Em queda Por cima das pernas Nas celas do potro! Ah verão louco! De dois jovens nervosos… Em cima, em baixo No eixo, no todo. Nas rédeas, no laço E no rastro do outro!

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