Vazio de nada
No âmago da alma, grita uma voz silenciosa Clama ao “noús” seu vazio cheio de nada Nada que enche o vazio cheio de nada Nada que nada tem para adentrar ao vazio cheio de nada
Nada, de nada Ah, quão bom seria, assaz, fosse meu vazio, vazio de nada Ah, quão maravilhoso seria, quiçá, Houvesse apenas uma gota de entusiasmo
Seria o suficiente para desaguar o nada vazio, vazio do nada. Entusiasmo, ânimo…valiosos sentimentos, preciosas virtudes Vem, sopro do vento, traga ânimo à minh’alma Vem, sopo do vento, enobreça o âmago que clama
Clama em sua alta voz silenciosa Clama o clamor da alma Perscruta o íntimo do espírito Ouve, ouve, os gemidos inexprimíveis