INDECÊNCIAS
Quantas esteiras de luz se acendem quando me tocas? Milhares de estrelas espetam meus dedos rios se perdem deixando em abandono os seus leitos. E um atropelo de veias sangue correndo veloz sem saída. Tantas farpas me cortam a pele tantos frios eriçam meus pelos quando me tocas… Eu ardo febril – tantas chamas – e tremo de medo – quantos gelos – quando me tocas… Tantas catástrofes tumultos revoltas provocas em mim. Alteram-se os sais queimam-se calorias e quantas loucuras submetes minha química quantas queimaduras me causa a tua pele. A quantos perigos me exponho quando me tocas…
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