Sou um poema inacabado. Guardado. Esperando que se escreva o final. Sou o bem. Nunca o mal. Sou flor seca, murcha. Na rua estendida. Um ser quase sem vida. Que guarda na sua essência a própria vida. Sou sabe o quê? O que sorri quando tu passas. Que faz graças. Pra ninguém. Eu sou o bem. Minha linda. Sou bem. Mesmo neste mundo que me julga um ninguém