Deyvyson Brasilino: Deixe em paz meu coração de poeta…

Deixe em paz meu coração de poeta

Deixe em paz meu coração de poeta Que até aqui, só há pó Solidão me queimando E dizendo… ? Um pobre coração que ninguém tem dó Quem sabe? É melhor assim? Ficar só? Vou amargando as palavras Numa página pálida e vazia Bem mais pálida e vazia é a minha vida Que por horas e horas Me tranca no caos obscuro da alma.

Deixe em paz meu coração de poeta Onde as minhas lágrimas Me afogam, como uma onda silenciosa e mortal E que no final, como uma rocha… Elas se petrificam Mas logo uma chuva de ilusão me rasga É como quando alguém se apaixona A ilusão te preenche e depois… O amor te rasga pelo meio.

Deixe em paz meu coração de poeta É que o amor é um naufrágio Ele vai nos afundar no final O amor é feito um vidro… Que quando cai no chão se parte E se transforma em cacos Então, é isso, eu e você seremos cacos Amor é nada, é uma chama que ascende e apaga Acaba! No fim tudo é solidão-lágrimas-dor Não meu bem Não adianta bancar a durona e fingir ser forte Lá vem o amor nos rasgar pelo meio de novo.

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