Deyvyson Brasilino: Viver é uma guerra É noite! Da janela…

Viver é uma guerra

É noite! Da janela do meu quarto vejo estrelas Aqui estou eu, em meu vazio Vivendo ou sobrevivendo? Nesses dias que me escorrem a imaginação Sem mais nem menos.

Manhãs vazias, tardes de noticiários violentos Noites de sofá e insônias: Vou carregando o cotidiano nos meus ombros.

A tal da felicidade é uma ilusão É como ouvir as ondas do mar Baterem ao longe E não poder vê-las ou toca-las Mas de vento em vento vou me encontrando

Carrego o fardo do meu ser A minha própria guerra Em meu peito, contenho a areia fervente dos desertos Não morro de sede, morro de tédio Ah! E a solidão que não desgarra Mas com ela eu aprendo tanto

A vida é mesmo uma coisa de se pensar Com o ontem não me preocupo mais O hoje talvez seja passado Vivo o agora, perigosamente E o amanhã, o amanhã talvez… Eu não esteja aqui, pra contar.

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