PECADOR
Espírito imortal, escuro, rastejante… Alma maligna, deixa-me viver, Minha vida miserável a percorrer O caminho do meu sonho, doente.
A cura dos meus pés haverá de ser Nas trevas da estrada, coerente, Que insana minh’alma descontente Já é dor, já é queimar, a não morrer…
Vida que pós vida será amor, será? Ser deslumbre, quem há de amar Se lágrimas estende pelo caminho?
Deixa-me viver sem mesmo amor Que a ti suplico o esplendor, Triste e curvado, mesmo sozinho…