Medusa feria de paralisia aqueles que ousassem lhe erguer o olhar, tornava-os mármore e granito. Eu consigo entendê-la.
Aqueles que paralisam-me com o olhar para num delírio me ousarem ferir, tornam meu coração granito, Mas é inversa a transformação.
Sigo o mesmo, e eles não. Tornan-se letras e palavras de inspiração. Subjulgados a minha vontade implícita. São agora meus textos, poemas.
São meus homens pretextos. Só não sei se sou medusa, ou se sou espelho…
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