Soneto da Felicidade
Procurando onde estava a felicidade, Caminhei errante pela tumultuosa E, não muito menos solitária, Barulhentamente silenciosa, cidade.
Uns riem, outros choram, uns erguem a mão Talvez estejam esmolando um pouco de atenção Para amenizar a estranguladora solidão Jogados às margens da vida como um abandonado cão.
Anúncios saltam-me, gritam visualmente para ensurdecer Esmolam a mesma atenção antes citada Mas com o intuito de me inebriar e me convencer Maldito seja quem proporcionou esse poder.
Encontrei um local, onde se vendia felicidade Os preços variavam de acordo com a intensidade.