Poeta e Poesia II
Há dias em que a poesia flui serena como água de riacho, como sorvete de chocolate com calda de caramelo derretendo em dia quente, escorrendo pelos dedos, respingando doçura, lambuzando tudo a nossa volta. Nesses dias a vida tem gosto de jujuba, confete, brigadeiro e marshmallow. Tudo se torna tão doce, que o doce da poesia impregna por completo o poeta, de forma que a distância entre poeta e poesia é a mesma que separa a areia do mar.