Soneto
Um menino está brincando Solitário no quintal Todo dia para ele é sempre igual
Faz brinquedos com as tralhas Que vai juntando pela vida Nunca foi primeiro em nada E nem nunca teve nada de primeira
Nunca teve segredos Mas guardou no coração o medo de viver na eterna solidão
Encontrou somente a companhia Quem lhe atirasse as migalhas Que houvessem restado ao fim do dia
Adicionar pensamento