Tarde, bela tarde A bem da verdade é um fim de tarde e dentro em pouco O Sol nem arde Abaixo do Sol O Mar engole a terra e a terra empurra o Mar Numa eterna monotonia Que se a gente pudesse Ia lá só pra ohar Todo dia E trazia o coração Arreado de alegia Quando a noite vem chegando E joga no ar A rede ou anzol E assim, bem de repente O Sol agonizando contrastante Sumiu completamente no horizonte Caminhando pela areia Eu vejo ao longe Um cão sem dono Abandonado, esquecido deixado de lado E todas aquelas sensações tão lindas…somem A Lua já brilhando Me envia um recado mordaz: “O cão não sabe o que faz Ou então não seria jamais amigo do homem”