EdsonVaguiner: “A Seita que dói menos” Foi…

“A Seita que dói menos” Foi difícil aceitar a ideia que toda forma de vínculo nos causa dor. Em busca de respostas, encontrei mais perguntas: Quem sou? De onde venho? Para onde vou? A inquieta alma, assombrada pelo único fato inevitável que une todos os seres vivos em um só rebanho de condenados, é atraída pelas propagandas de efeito imediato, como se a eternidade fosse passageira. Paga tudo para ter paz. Vende tudo para obter paz. Fui padre, fui monge, fui frade, fui conde, fui astrológo, fui teólogo, para tentar encontrar a verdade, fui longe. Para uns, hóstia; para outros, hospício. Para eles, solução; para mim, sacrifício. Entre sorrisos e soluços, busquei quase de bruços, a caridade que me faltava. No final das contas, ouvi uma senhora em prantos dizer assim: a seita que dói menos, é aquela que não existe no campo do pensamento, onde a imagem não criou. Sigo, portanto sem sossego, pois entre a coragem e o medo, a resposta que encontrei, de fato não alcancei o que minha alma buscou. Aceita esta verdade, inquieta alma de vaidades, pois um dia sossegada ficarás. Como disse: vens novamente, inquietas sombras?

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