Eggon: Primeira poesia Sonho espancado Sonha…

Primeira poesia

Sonho espancado Sonha destituído, desidratado, Nenhuma ideia na mente Nenhum gesto de honra Enterro o emprego dum homem Fugido dum mar de amandas

Vazio, meu se ser desespera Inteiro, meu ser se todo despreza Vadio, o ar corre aroma Da fruta que morre em chama

Chama à vida o poeta Senhor dos amores perdidos Infiel ao homem integro Inteiro na alma que bate Nem sabe daquela mania Dum padre que abandona seu frade Ovelhas rebeldes e negras Perguntam da vida inteira

Sou deus, sou eu, sou nada, Já disse que não quero nada Já me fiz coberto de palha Me já fizeram inteiro de nada!

Ele não sabe o que é ir embora, Me vê ao gosto d’aurora Ao som da luz do meu crânio Aos olhos do meu sangue jorrando Que não se ponho em dor do meu pranto

Ve luz no desumano canto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *