Faz-me sua marionete Você me controla Dar-lhe-ei a minha cruzeta para que preenchas o meu vazio
Só então sentirei algo Só então saberei que estou vivo O fogo e o choro A chuva e a angustia
Dissipado num espelho No qual eu não me reconheço Não mais Nunca mais
À minha frente, eu vejo as nuvens carregadas Elas anunciam o final dos tempos A náusea e o erro O eterno retorno
Nós não somos Nós nunca seremos Dois corpos Ligados por polos distintos Diferença substancial
Nós não somos Nós nunca seremos Então…
Empunhe o machado Crave-o no animal de duas costas Assista-o definhar Sangrando as verdades que eu preferi ignorar
Submerja Vá mais fundo Ache a resposta No mais profundo oceano No centro da cidade
Então perceba Você está sozinho Novamente Novamente …