MIGRANTE TRISTE
Eu deixei a minha terra, Minha mãe e o meu sertão. Vim parar nesta cidade, Em busca de felicidade, Que loucura, que ilusão.
Fui mais um migrante triste, Afebrantado de ambição. Retirante amargurado, Coração aquebrantado, Sem amor e sem paixão.
Minha mãe, deixei magoada, Triste, só, abandonada, Quanta dor no coração.
Qualquer dia mãe eu volto, Pra poder lhe abraçar, E ganhar teu aconchego, No seu colo de ninar.