Alma penada
Viajante no tempo Alma errante Em busca de si Perdida na estrada Sem saber onde chegar Sem entender o caminho a traçar Alma que vaga Sem destino certeiro Sabendo que tem que chegar Em algum lugar
Alma cansada Com vontade de parar De se entregar Mas sem coragem de recomeçar Segue trôpega à andar Procurando se encontrar Seu destino achar Uma luz para a iluminar Uma mão para a guiar
Alma cega Que sente a escuridão Que grita em silêncio Que sofre calada É alma penada Que vive sentindo As dores de um nada Esperando a passagem Da sua liberdade De volta à eternidade