OLHOS DA ALMA
E bebo o silêncio que rodeia a minha alma. Nesse abismo fundo tem dias que esse fogo me incendeia e de tropeços em pedras me inundo.
A brisa sopra leve e assim semeia toda angústia da qual minha alma inunda. Lá dentro, em meu ser, é que alardeia o tanto de espinho que me traz o mundo.
Assim, repiso as pedras do caminho, mantendo a rota, vou seguindo em frente e no lugar da flor recebo espinho.
A fé, na vida sim, é que me acalma e sinto que sou grande, que sou gente. Vejo o mundo com os olhos da alma!
Eliza Gregio