Elizabeth Barrett Browning: Ama-me por amor do amor somente. Não…

Ama-me por amor do amor somente. Não digas: ?Amo-a pelo seu olhar, O seu sorriso, o modo de falar Honesto e brando. Amo-a porque se sente

Minh?alma em comunhão constantemente Com a sua?. Porque pode mudar Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar Do tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondade De tuas mãos enxuga, pois se em mim Secar, por teu conforto, esta vontade

De chorar, teu amor pode ter fim! Ama-me por amor do amor, e assim Me hás de querer por toda a eternidade.

Nota: Trecho dos “Sonetos Portugueses” escritos por Elizabeth Barrett Browning entre 1844 e 1845 (tradução de Manuel Bandeira). Por vezes atribuído, de forma errônea a Madre Teresa de Calcutá.

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