Enide Santos: Relatos do fundo do poço O fundo do…

Relatos do fundo do poço

O fundo do buraco, não é o fim de tudo. Visto por outro ângulo, percebido de outra forma.

Há paredes escorregadias, Transmitem toda tristeza, da perca dos dias.

É tão profundo o fundo. Há olhares apagados. Vidas sem (re) ação.

Braços que se movem sem motivos. E do fundo, de onde se pode ouvir, Os risos de quem longe está dali.

Difícil subir… Áspera e dura escalada Limos de indecência. Lodos de demência.

Escombros caem sobre meus ombros Cicatrizes nas paredes lamacentas. Ai então, se percebe, quanto ?se? tem aqui.

A lonjura do fim é ficar no fim ou batalhar para ir até o fim de chegar ao começo.

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