Relatos do fundo do poço
O fundo do buraco, não é o fim de tudo. Visto por outro ângulo, percebido de outra forma.
Há paredes escorregadias, Transmitem toda tristeza, da perca dos dias.
É tão profundo o fundo. Há olhares apagados. Vidas sem (re) ação.
Braços que se movem sem motivos. E do fundo, de onde se pode ouvir, Os risos de quem longe está dali.
Difícil subir… Áspera e dura escalada Limos de indecência. Lodos de demência.
Escombros caem sobre meus ombros Cicatrizes nas paredes lamacentas. Ai então, se percebe, quanto ?se? tem aqui.
A lonjura do fim é ficar no fim ou batalhar para ir até o fim de chegar ao começo.