Eric Sandro: Galpão Fronteira. Velho galpão de…

Galpão Fronteira.

Velho galpão de madeira Aonde canta o Bem-te-vi Rude construção campeira Na margem do Rio Vacacaí.

Foste meu primeiro abrigo No aconchego com meus amigos. Rodeado pelo Arvoredo A beira dos areais Estou sob seu teto E não esquecerei jamais.

Nas sombras dos Angicais Saudades guardo de ti Lembranças de outrora Dos tempos de guri.

Grande galpão fincado Já com portas e janelas Ainda ouço o burilar Do vento na batida das tramelas.

Chuva caindo do alto Vento minuano ou geada De longe vejo teu vulto Assentado na beira da estrada.

Que Nossa Senhora permita E que nosso Deus queira Que sempre posso estar junto à ti Grande Galpão Fronteira!

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