ErnestWild (Gabriel GDDT): As cores vibrantes se vão ao final do…
As cores vibrantes se vão ao final do verão As áridas noites de outono secam as lagrimas da linda cerejeira, e restam apenas folhas secas. Mês a mês, aguarda, silente, sem cores, sem vida.
Assim também é a vida da senhora frígida, que há muito não ama ninguém, e esquece-se das tardes lindas que um dia teve, e aguarda, silente, sem amor, sem vida.
O jovem virtuoso descontente com o presente, prende-se no futuro, passa a vida desbravando o novo, mas enfim, ficará velho, frágil, solitário, e perderá o tempo, aguardando, silente, desesperançoso, sem vida.
Não se sabe ao certo o que aguardar, mas aguardamos diariamente, até que tudo se vai como se nunca tivesse havido, e perdemos o tempo de viver, amar, gostar, perdemos o motivo de existir. Assim é a condição humana…