Entre o viver e o existir
Existindo e alimentando o físico com prazeres momentâneos
Existindo e querendo viver um sonho expontâneo Alimentando a carne que algum dia empodrecerá Existindo e tocando em pertenças alheias Maltratando a mente e o coração
Charme e cheiro suave Flores de primavera Quem dera prevalecera
Vivendo o intocável Alimentando o abstracto Que por si alimentará o tocável Bem-vindo abstracto interminável Alegria imensurável Vivendo, Por ser o melhor e o mais durável
Apenas existe no coração, Em pensamentos e sonhos Viver por ser uma eterna certeza Caminho longíquo e difícil
Existir e persistir no prazer tocável Sentindo e alimentando uma alegria anormal carregada de mágoas e tristezas Achando que não existiria nostalgias e correrias
Prazeres e desejos alimentados, Cobiças e pensamentos desordenados Pensamentos e sonhos maltratados
Possível viver enquanto existir Mas deixando de insistir em existir
viver o eterno Carregando os melhores molhos Sem desvio destro nem esquerdo
Viver sem ser atingido, cabeça que está ligada ao corpo Videira ligada aos ramos Frutos deliciosos
Vivendo para viver a eterna primavera Esquecendo o existir Por só oferecer eterna gritaria E interminável zombaria.
Escolhendo viver!?