Eronildo Paulino: Levas-me distante, Levaste-me distante…

Levas-me distante,

Levaste-me distante Para que eu pudesse me apaixonar? Para poder substituir um amor antigo pelo seu amor supostamente novo?

Levaste-me distante para poder acariciar o seu tom de pele, para que as minhas narinas gravassem nos suas mais íntimas partes o cheiro do seu corpo?

Para que os meus pensamentos e reflexões fossem somente unidireccionais?

Acabaste por entupir o meu coração com amor supostamente verdadeiro, Acabaste por entupir os meus ouvidos com o som suave e ncofundível da sua voz Acabaste por entupir a minha mente com sonhos impossíveis de serem atingidos

Pediste permissão para amar o meu coração e deixá-lo na pior ternura e solidão?

Entupiste o meu ser com falsas esperanças, Alcançaste os teus sonhos acabando por ocupar o teu útero com a semente daquele que tu amas,

Recebendo semente que somente tu irás fazer florescer e brotar? Porque sementes minhas foram espalhadas em dois campos fertéis

Campos em que totalizando as contas poéticas rimam e somam dois

Dois campos fertéis que receberam sementes saudáveis, Sementes sem defeitos de fábrica.

O Campo mais fértil gerou três plantas de uma só semente, Enquanto que tu foste enchida e entupidas com dois tipos de sementes que nunca se cruzaram…

Para de me entupir com falsas falácias de amor, Porque o meu coração desacreditado e maltratado desacredita os teus infieis e entupidoras acções e falácias…

Desaparece… Já não quero ser entupida.

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