Viver e não viver
Apanhando e carregando cada pedra em que tropeço, Vivendo este dia como um novo começo
Deixando para trás um sentimento corruptível que corroia o corpo e amedrontava o espírito Ouvia-se até gritos dentro da mente Tirando a merecida paz
Desejando uma primavera mais colorida e cheirosa, Desejando uma cura para um amor extravagante que levava ao delírio A Musa inspiradora se foi e com ela se foi a inspiração da escrita de poesias e prosas Com ela também se foi o cheiro dos lírios
Desejando um verão mais ensolarado, Para aquecer este meu corpo frio. Desejando um cantar que nem o dos grilos durante o anoitecer, Para servir como um som de ninar e ali adormecer
Desejando também um cantar dos pássaros ao amanhecer, Para poder acordar, abrir a janela e sentir a brisa de um novo dia E um pôr-do-sol mais lindo ao entardecer
Querendo apenas viver, Não querendo sofrer, Nem perecer ou envelhecer ao amanhecer