Erotildes vittoria: Eu, era eu… Não foram as tantas…

Erotildes vittoria: Eu, era eu… Não foram as tantas…

Eu, era eu… Não foram as tantas palavras que pronunciei por onde andei nem as escaladas nas montanhas para ver de perto o luar e tão pouco, as tentativas para tocar o céu e pegar estrelas. Também não foram a inúmeras vezes que acordei com medo ou os passos lentos que me fizeram desacreditar que ainda havia um caminho. Nada disso teve importância porque na minha teimosia, eu sempre insistia mais um dia e quando caia, havia apenas, a opção levantar. Não foram as palavras ríspidas ou as dores que pensei sentir quando queria apenas ouvir, conte comigo. Mas foi no meu silêncio quando mais falei de mim e disse o que ninguém ouviu. Era preciso que alguém também estivesse nele. Era nele que eu, era eu.

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