A cá estou: Sem nenhuma prontidão. Quero arder e gritar tão alto. Quero ver o fogo surgir do asfalto, E do mais chorar de sorrir. Quero apalpar teu olho, Cheirar tua alma. E do mais, pular lá de cima. Só pra sentir a cara na brisa. Quero ressucitar dessa morte desmorrida, Dessa vida de escriba. De viver uma vida alheia, De sentir um sentimento extinto E do mais, não explorá-lo. Isso é tão perda de tempo. E do mais, mas dezoito. Tão nova e velha quanto as capitanias: Tem-se vida e a deperdiça.
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