SONETO DO RISO HUMANO
A angústia Sartriana, tristeza do primata espinho que maltrata a alma com terror quicá fosse alegria, espasmos de amor o riso é inumano, ilusão da vida ingrata.
Da vida idealizada, da paz tão almejada De medos, incertezas, daquilo que queremos de tudo que sonhamos, até do que vivemos o riso é um disfarce, uma máscara condenada.
A nos questionar se somos gente ou animal o riso humano revela o que tentamos esconder práticas inconfessáveis, ora de bem ora de mal.
Onde mora a dor, o choro espera o riso tudo o que fazemos, queremos um motivo o homem sonha a vida, a morte o paraíso.