EVAN DO CARMO: Vácuo No vácuo, na falta de som De…

Vácuo No vácuo, na falta de som De luz, de poesia, No caos da antimatéria No infinito querer, jaz a ilusão: Um pensamento morto Uma discussão, a retórica A dialética socrático-aristotélica A coisa em si Kantesca (Kant) Metafísica antipoética de Pessoa A natureza viva de Cabral de Melo O discurso sistemático cartesiano O enfado amoroso kierkegaardiano A impossibilidade da ?república? A ineficácia da ?política? O fracasso didático de Foucault O erro freudiano, o sonho de Jung O desejo superado de Lacan. No vácuo, onde outrora estava o saber Nada habita, sumiu a consciência Só a falta de ar como indulgência O temor de perceber que tudo, Tudo é vácuo, percepção niilista Representação, angústia Sartreana Depressão, abismo, Schopenhauer. O anarquismo, desgoverno, Proudhon Sem coerção mental, pensamento avulso. Foge-me a organização de Marx ?As massas? não se unem Não há revolução? Nem salvação. Morte à metafísica, lógica sem ação.

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