O buquê
Aqui, paro a te olhar; Esperei-te por um tempo; Não te vi desafiar; Entreti-me com o vento.
Envolvi-me em estações; Abracei-me ao meu frio; Procurei por emoções; Evitei ir ver o rio.
Parecias ter sumido; Teu silêncio evidente; Temos teres morrido; Sufocado a semente.
Para as cores me perdi; Percebi-me um daltônico; Entre tantas escolhi; A que é do amor platônico.
Para alguns tu és banal; Para outros, apenas flor; Para mim, tu és a tal; A que inspira o amor.
Esperar-te se molhar; Para dizeres o porquê; Aí, resolveu desabrochar; Para migrares ao buquê.