O empreendedor
À beleza tu ofuscas; Quando vens a caminhar; O que tens são tuas buscas; Só vontade de ganhar.
Tinha brilho bem aqui; E moravam muitas flores; Mas passastes e eu vi; Não importas com as dores.
Onde está teu romantismo? És tu mesmo conquistador? Se o que vê é egoísmo; E um estilo avassalador.
Há do lixo um forte cheiro; Há no rosto muito choro; Há nuns bolsos o dinheiro; Há pedidos de socorro.
Quem és tu jurando amor? E quais são tuas promessas? Quem és tu espalhando dor? Quem és tu vivendo às pressas?
Escreva tudo em teu livro; Imite os sons da natureza; Procure alguém que esteja vivo; Mesmo cheio de incertezas.