Ezequias de Almeida Lopes: Soneto da perdição Ando entre aqueles…
Soneto da perdição
Ando entre aqueles que desdenham a luz do dia O som de meus passos ecoa ao longo de lúgrebes becos . Ao fundo ouve-se o grunhido de almas amarguradas as quais pouco importa o que lhes reserva o destino e pouco menos o outrora. Forçam um bucólico sorriso Ao repousar sua carcaça num canto qualquer Ao lado de minúsculo poço de ilusão E entre perdas e desleixos Ando a procura de um canto Para tentar te esquecer…
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