Maldito aquele que bebe do teu cálice, Epicuro Pobre infeliz, Ícaro desatinado… Rendido ao dolente fado… Prevaricar-ti-ei, gorjeio suicida…de mim vos esconjuro
De minha parte terás o fel em tua seiva Donde busco mérito de matar teu chiste A todo pensamento vil que me persiste Recepto, galhofado, com a estigma da eiva
Buscais refúgio num coração laical Conheço teu preceito fatal… Tuas vestes ultrapassadas estão…
Confesso que difícil fora ascender do chão… Uma vez erguido, jamais reincidirei Mesmo encontrando belezas, estoico por diante serei…