Fábio Silva: Da bondade de Deus. Confiar em Deus,…

Da bondade de Deus.

Confiar em Deus, não é sinônimo de: nada irá me acontecer de ruim, porque eu confio. Mas, mormente, continuar crendo em sua bondade quando o mal nos atinge. Pois a própria bíblia e a história ( Roma – coliseu e suas arenas), estão repletos de exemplos da natureza de que se pode passar por problemas indescritíveis por exatamente se confiar. Confiar, é crer que ainda que me aconteça algo de ruim, este ruim ainda assim, está sob a sua supervisão. E aí é que está: como entender a sua bondade entre os homens, já que Deus sempre permite o mal nos acometer? E se Deus é bom, logo, jamais poderia permitir o mal. Aqui, é o estímulo que muitos têm, para dizer que Deus não é bom, pois; já que permite o mal nos assolar. Mas o que nós não conseguimos entender, é que a finalidade de Deus permitir o mal – por pior que ele seja em suas variadas formas -, está em que sempre desse mal, se resultará no bem estar divino e universal, como finalidade última. Pois somente o seu sábio e misterioso desígnio, sabe SEMPRE como atingir o bem, com as atitudes oriundas do mal. Pois, é por isso que ele o permite e o supervisiona. Deus é onisciente – sabe de todas as coisas. Isto implica em dizer que toda a ação divina – quer seja em permitir algo, ou não permitir, direta ou indiretamente -, resulta de uma já pensada decisão numa visão plena e indivisível ( chamo de indivisível, o fato de não se poder pensar em nada melhor do que esta decisão divina). E se como onisciente, portanto, um ser que toma todas as decisões com base no pensar em TUDO, pensou em TODAS as possibilidades e chegou a conclusão de que do mal permitido, pode se extrair um bem maior e universal, logo, esse bem não seria maior se o mal ele não permitisse.

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