Fábio Silva: Multiformidade feminina. – Valhas-me tu,…

Multiformidade feminina.

– Valhas-me tu, oh! carissíssima dama, por mil lindas mulheres. -Valhas-me tu, óh! donzelíssima dama, um toque teu em meu rosto, Por mil mãos que me acariciam! -Valhas-me tu, óh! Prendadíssima dama, a voz, mais que a de mil vozes femininas. -Valhas-me tu, óh! Adornada dama, um apertado abraço, Qual mil mãos femininas que me acariciam. -Valhas-me tu, óh! Delicadíssima dama, um beijo teu, qual mil lábios femininos que me beijam! E sentirei teus mil sabores, óh! Dama dos beijos melíficos! Valhas-me tu, óh! Amada minha, a melodia musical que sai de tua boca, Como mil músicas cantadas por mil lindas mulheres, quais os coros angelicais! -Valhas-me tu, óh! Simpatissíssima dama, o charme que te enfeita o rosto, Por mil mulheres que me possam agradabilíssimas serem. -Valhas-me tu, óh! Bracinívea dama, teu corpo qual neve, por mil corpos transparentes pela doçura da pureza! -Valhas-me tu, óh! Linda dama, teu cabelo qual cascata de mel, Por mil cabelos quais cristais derretidos em forma de chuva! -Valhas-me tu, óh! Princesíssima dama, com teu diadema na testa, Mais que a mil rainhas em seu palácio, prontas para me servirem. Porque tu, óh! Encantadora dama!!! Vales-me mais que mil donzelas feitas pelo mais rico diamante! Pois teu único e solitário jeito de ser, É-me multiforme. E tua multiformidade preenche-me à ausência de mil mulheres!

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