ouço seu andar pelos morros dos meus olhos nem sei se aqui é Minas mas vejo pontas de minhas raízes ressequidas nessas páginas conheço esse caminho de pedrinhas miúdas, reviradas… florzinhas acanhadas, pisadas, maltratadas.
– aqui há sol! muito sol! sua voz de nascimentos sopra-me versos
feinha vou milagrando em letras nas rachaduras da dureza da vida frágil, relutante, bravia… integrando na lição terna
curvo em seu ouvido -semear, vigiar, colher…
Ah, Aninha, ainda faço doces com suas receitas.
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